Finalmente comeca a despertar a tendencia para a Gastronomia Vintage!
Ou seja a cozinha tradicional que passou oralmente entre as mulheres das varias geracoes.
Eu andava completamente farta do disparate erudito e escolastico, que apanhava como surpresa desagradavel em tantos restaurantes. Passei praticamente a exigir que me levassem ao Gambrinus ou nada.
E ha muito tempo que evito comer fora.
Os eruditos praticamente soh agradam a si mesmos. Ou ah sua pretensiosa pandilha, a qual partilha da mesma preocupacao.
Hoje, apenas, tenho duas amigas que teem empregadas antigas; as quais ainda fazem umas sopas de jeito, uma canja com figado e moela, uns ovos ou um arroz com chourico, uma salada de pepino, uns carapaus de escabeche, uma feijoada, uma faceira cozida, umas farofias, uma cabidela de frango, umas papas de serrabulho, uns ovos verdes, umas iscas com elas, um bolo de laranja (sem iogurte, iac!), uma carne bem assada, uns ovos queimados, um "barriga de freira" e outras coisas assim.
De resto eh cozinha de fusao. Ou cozinha das revistas de culinaria semanais. Estas sentem-se obrigadas a inventar alguma coisa. Misturam ingredientes decentes com inacreditaveis mixordias (sinteticas e terriveis) para inovar e ser moderno.
Como faco macrobiotica desde 1973 tenho sempre aceitacao social para levar o meu farnel. Toda a gente esta habituada a estas minhas bizantinisses.
Bem... eu, na verdade, tambem faco cozinha de fusao tanto em casa como nas minhas aulas de cozinha vegetariana, macrobiotica e vegane. Mas tenho uma coluna vertebral que funciona sempre no mundo relativo, salvando-me da confusao reinante.
Os benditos Yin e Yang.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Da Gastronomia Vintage
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